Na área da Psiquiatria, a Cannabis medicinal é considerada com potencial antipsicótico, antidepressivo, ansiolítico, anti-fissura e pró-cognitivo. A Resolução CFM Nº 2.323, publicada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), inicialmente restringia o uso de medicamentos à base de canabidiol (CBD) apenas para o tratamento de epilepsias específicas em crianças e adolescentes (síndrome de Dravet e Lennox-Gastaut, complexo da esclerose tuberosa) que não respondem às terapias convencionais.

Essa resolução, posteriormente suspensa, trouxe destaque ao debate público sobre o uso da Cannabis medicinal, e tem sido cada vez mais frequente a demonstração de interesse ativo por parte dos pacientes em seu uso para diversas condições de saúde. Com a suspensão da resolução, a recomendação do tratamento fica sob a responsabilidade de cada médico, considerando as particularidades de cada paciente e sua condição clínica. É importante buscar informações detalhadas e orientações adequadas junto a profissionais especializados em Psiquiatria para o uso responsável e seguro da Cannabis medicinal.